terça-feira, 12 de junho de 2012

Os motivos da Miséria na África

África: "O Continente Emergente"


A África é o continente mais pobre do mundo, onde quase dois terços dos portadores do vírus HIV do planeta, o avanço de epidemias, a continuidade dos conflitos armados e o agravamento da miséria colocam em causa o seu desenvolvimento.

Algumas nações do continente africano alcançaram relativa estabilidade política, no caso a África do Sul, que possui um quinto do PIB (Produto Interno Bruto) de todo o continente.
Distinguindo-se pelas elevadas taxas de natalidade e de mortalidade e pela baixa expectativa de vida e abrigando uma população jovem, a África caracteriza-se por ser emergencial.
Os setores econômicos em que os países africanos apresentam alguns destaquem constituem herança do seu passado colonial.
O extrativismo e a agricultura cuja produção é destinada a abastecer o mercado externo, esses setores os investimentos e o custo da mão-de-obra são de baixos investimentos.
A embrionária industrialização do continente está restrita a alguns pontos do território. Iniciou- se tardiamente, após o processo de descolonização.
Devido a colonização as indústrias africanas levam grande desvantagem em relação ao setor industrial altamente desenvolvido de países do Primeiro Mundo ou até mesmo de países emergentes, como o Brasil.
A diversidade de minerais encontradas em seu subsolo, a África revela-se um continente pobre. O que é explicado pelo fato de a exploração das riquezas minerais estarem a cargo de companhias europeias ou norte-americanas.
A maior parte dos lucros provenientes desses setores acaba sendo encaminhando para fora do continente africano, devido às companhias ao se instalarem, implantam na região uma infra-estrutura, equipamentos, técnicas e meios de transporte, visando exclusivamente à extração e exportação das riquezas.
Além do fator climático, existem ainda as causas culturais, que se podem associar à colonização do continente pelas potências europeias no final do século XIX.
A urbanização associada ao abandono das zonas rurais, onde não se promoveu o desenvolvimento econômico e social, diminuiu a capacidade de produção agrícola, que era fundamentalmente de subsistência.
Por outro lado os governos coloniais introduziram no campo a obrigatoriedade das culturas de produtos para exportação, que contribuíram para a diminuição das áreas e da capacidade de cultivo de produtos alimentares.
Os conflitos armados que assolam o continente é outro fator de empobrecimento, resultando em milhões de deslocados e refugiados sem capacidade produtiva.
Nas regiões em guerra, são as agências internacionais e as organizações não-governamentais que tentam assegurar as condições mínimas de saúde e alimentação.
Ao invés de se fazer um verdadeiro esforço para sanar as causas dos conflitos que, muitas vezes, estão associados à injustiça na propriedade dos recursos naturais e na distribuição da riqueza proveniente da sua exploração.

Um comentário:

  1. É um fato estarrecedor assistir a isso há tanto tempo e, até agora, nada foi feito de forma mais decisiva para mudar esse quadro. Às vezes acho que o mundo todo, as potências do mundo capitalista são mesmo racistas e odeiam, pobres, negros, incultos,os simples, os desprovidos de ambição. O mundo ainda não acabou, mas a humanidade vai acabar por falta de equidade,jus-tiça, amor ao próximo, excesso de ganância. Vem aí mais um ANO NOVO! 2013. E não sei porquê, não sinto no ar um perfume sequer de mudança dessas histórias. Apesar da luta dos anjos que se dedicam a ajudar, na medida do possível, a aliviar a dor desses povos. O que posso desejar: força, coragem,dedicação,apoio e muita gente com vontade de trabalhar por essas causas.

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