terça-feira, 12 de junho de 2012


África: O que podemos fazer para melhorar o atual quadro de desespero?

A miséria absoluta que atinge o continente africano é e corrente do processo de independência ocorrido após a Segunda Guerra, ainda depara com uma série de problemáticas recorrentes que vão desde a falta de indústrias aos piores apontadores sociais do planeta. As distintivas que colocam o continente como um dos mais miseráveis.
O subdesenvolvimento econômico-social do continente está ligado à famosa colonização de exploração que destruiu toda a economia de subsistência e que mal ou bem, conseguia alimentar a população, além de não permitir o desenvolvimento da indústria. Os europeus destruíram esse modelo e implementaram as plantations e posteriormente a mineração em grande escala. Aproveitou-se de vários mecanismos para tornar a mão-de-obra barata, quase semi-escrava.
A indústria ficou atrelada às necessidades das metrópoles que não permitiam qualquer tipo de concorrência. Enquanto isso, a população ficava sem terras férteis, já que a concentração fundiária ganhou grandes proporções. Com uma mão-de-obra até hoje sem especialização e uma economia sem tecnologia, o continente ainda está no período da pré-revolução industrial.
Para reverter esse quadro, o continente é compelido a peitar tecnologias (defasadas do Primeiro Mundo) com preços elevados, alimentando ainda mais a ciranda do endividamento externo e dificultando os investimentos nas áreas igualitários (sociais).
As guerras civis que atingem quase todo o continente torna-se preocupante, pelo números de pessoas que são vitimas das guerras étnicas.
Num mundo pós-guerra fria e “globalizado”, dominado pela euforia de novos mercados sendo incorporados ao capitalismo, esse quadro medieval torna-se anacrônico.
A projeção de um futuro melhor para a África está cada vez mais distante, e creio que a situação piorou ainda mais em função do fim do bloco soviético. Pois sem ele, a ameaça de uma “África comunista” acabou e os EUA não têm mais preocupação alguma em reverter essa situação. As famosas “ajudas humanitárias” estão cada vez mais escassas. Ou seja: o próprio continente terá que resolver todos os seus problemas que vão da miséria aos conflitos genocidas.
O que podemos fazer para melhorar o atual quadro de desespero africano?

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